O
Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) tem por missão defender
os jornalistas e o bom jornalismo, sem se aliar a partidos ou a empresas
de comunicação. Primando pela isenção, a atual diretoria foi para as
ruas lutar pelos direitos da classe, como na defesa intransigente do
jornalista Lúcio Flávio Pinto, quando foi condenado a indenizar o dono
da CR Almeida, Carlos Almeida.
O
Sinjor-PA fez ato público na Praça da República para a coleta de
assinaturas num abaixo-assinado em apoio a Lúcio. Também foi um dos
protagonistas da campanha para a arrecadação de recursos que auxiliaram o
pagamento da indenização, assim como contribuiu com valores próprios à
campanha. O Sinjor enviou ofício ao juiz que condenou Lúcio, criticando a
censura imposta ao jornalista, assim como pediu o acompanhamento do
caso ao Ministério Público Federal e Estadual e à Ordem dos Advogados do
Brasil – Seção Pará (OAB-PA). Ainda, o Sinjor promoveu debate e emitiu
nota contundente em defesa desse profissional, que foi publicada nos
veículos de comunicação.
Outro
exemplo de combate à censura foi o ato público em defesa da jornalista
Franssinete Florenzano, que o Sinjor realizou em frente à Câmara
Municipal de Belém. Assim como emitiu nota em apoio à mesma jornalista
contra a ofensa proferida pelo secretário estadual de Comunicação
(Secom), Ney Messias Júnior, nas redes sociais, e cobrou providências do
governador do Estado. Essa é a clara demonstração de que a diretoria
não se omite e nem se intimida na defesa da categoria. Inclusive, exigiu
do governo do Estado e da Secretaria de Segurança Pública (Segup) a
proteção efetiva de jornalistas ameaçados na capital e no interior do
Estado.
Ainda
em relação ao governo, a Secom foi alvo de interseção do Sinjor-PA no
caso da jornalista Waleiska Fernandes, que estava grávida, mas foi
demitida sem justa causa da Cosanpa. Assim como de outra jornalista
gestante, Bettina Florenzano, que foi alvo de retaliação pela Fundação
Nazaré. Esses e outros casos, especialmente de assédio moral, foram
tratados com discrição, em respeito à vontade das vítimas.
O
Sindicato foi para as ruas manifestar-se contra a demissão coletiva nas
Organizações Romulo Maiorana, cobrar o cumprimento de leis
trabalhistas, a valorização da categoria e o fim da violência física e
moral contra os profissionais na cobertura dos recentes protestos que
ganham as ruas do Brasil. O Sinjor sempre se manifesta sobre todas as
denúncias de violação de direitos e desrespeito aos jornalistas, que
chegam ao conhecimento da entidade, exceto se essa não for a vontade
expressa pelas vítimas.
Na
mais recente polêmica de uso indevido do nome de repórter em matéria
que teve alterado o conteúdo sobre mazelas na saúde no Estado, o Sinjor
defendeu a profissional e esteve ao lado dela, inclusive, respeitando o
pedido para não ter o nome citado em nota. O sindicato ofereceu apoio
jurídico à jornalista, demitida da organização Pará 2000, prestadora de
serviço do Estado. Reafirmamos, de público, o que já havia sido
manifestado diretamente à profissional: o Sinjor lamenta profundamente,
que ela tenha sido mais uma vítima da guerra de interesses, que manipula
a informação, prejudica o exercício do bom jornalismo e vai de encontro
aos anseios da sociedade.
SINDICATO DOS JORNALISTAS DO PARÁ – SINJOR-PA
Marilia Pinto
Secretária Sinjor/PA

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